segunda-feira, 20 de junho de 2011

AMEAÇAS A DEMOCRACIA NO BRASIL




OS SETE PECADOS CAPITAIS





Os sete pecados capitais responsáveis pelas injustiças sociais são:
Riqueza sem trabalho;
Prazeres sem escrúpulos;
Conhecimento sem sabedoria;
Comércio sem moral;
Política sem idealismo;
Religião sem sacrifício;
Ciência sem humanismo.

Mahatma Gandhi

terça-feira, 14 de junho de 2011

O PEIXINHO VERMELHO "LENDA EGÍPCIA"


O PEIXINHO VERMELHO
LENDA EGÍPCIA
(sem autoria conhecida e de domínio público)
COMO SAIR DE UM SISTEMA DE CRENÇAS
“No centro de formoso jardim, havia um grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa. 
Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita. 

Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. 

Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça. 

Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos. Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos. 

Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso. 

O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome./span> 

Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse. Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros. 

Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro. 

À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, re fletiu consigo:“Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?” 

Optou pela mudança. 

Apesar de macérrimo, pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima. 

Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista, pelo rego d'água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu, embriagado de esperança... 

Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos. 

Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhe mais fácil roteiro. 

Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo. 

Habituado com o pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais. 

Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo. 

De início, porém, fascinado pela paixão de observar, aproxi mou-se de uma baleia para quem toda a água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária. 

Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas. 

O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações. 

Plenamente transformado em suas concepç� �es do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz. 

Vivia, agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que eleg era, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano. 

O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles. 

Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações? 

Não hesitou. Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitor es que com ele viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta. 

Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar./span> 

Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros. 

Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia. 

Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lotus, de onde saíam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis. 

Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele. 

Ridicularizado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura. O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse. 

O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer, de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar. Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceanos e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos. 

Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abs tendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada. 

Antes que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção. 

Ninguém acreditou nele. 

Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram, solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquelas história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente. 

O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até a grade de escoamento e, tentando, de longe, a travessia, exclamou, borbulhante:“Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas? Grande tolo! vai-te daqui! não nos perturbes o bem-estar... Nosso lago é o centro do Universo... Ninguém possui vida igual à nossa!...” 

Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no Palácio de Coral, aguardando o tempo./span> 

Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca.. 

As águas desceram de nível. E o poço ond e viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a perecer, atolada na lama...”

enviado por BRUNO VELOSO

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A AFRICA TÁ RACHANDO....

                            NÃO SEI SE PROCEDE MAS, VI ESSA REPORTAGEM NUMA COMUNIDADE DO "NING" GERALMENTE POSTO AO FINAL DA MATERIA A FONTE MAS, NESTE CASO NÃO ENCONTREI E NÃO POR ISSO VOU DEIXAR DE COLOCAR ISSO AQUI.
SEGUE:


Realmente não sabemos nada, ou muito pouco, sobre a transição planetária já em curso. Só é divulgado o que não tem como esconder. 
A minha página inicial na internet é de um jornal alemão. Hoje, antes de abrir a caixa de e-mails passei os olhos nas notícias como sempre faço, e descobri uma notícia no lado da página, bem pequena, falando que "no meio do inferno de lava, o oceano estava entrando no deserto da África".
Abri a página e vi coisas espantosas acontecendo na África, na parte da Etiópia, Somália indo até Moçambique. Vulcões intra oceânicos estão em erupção e uma fenda de vários metros dividiu a África em duas partes e o oceano está entrando, onde antes era deserto. Os cientistas estão espantados com a rapidez deste acontecimento e dizem que o solo já apresenta todas as características de solo de fundo de mar, só falta a água.
É um artigo longo escrito por cientistas e tem até mapa da região, e isso que estou relatando é apenas um resumo do que eu entendi.
E nada é publicado. A notícia está no meio de notícias de futebol, bolsa de valores, política, etc.
Como já sabemos, muita coisa nos está sendo ocultada. Mais que nunca a oração e a coligação com o alto são necessárias!
 

Rachadura (fissura) na Etiópia

Fenda sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos
Rachadura na Etiópia tem 56 km de comprimento e pode dar origem a um novo oceano.
Uma equipe internacional de cientistas diz que uma rachadura existente no solo da Etiópia representa, provavelmente, a formação de um novo oceano. A fenda, que tem 56 km de comprimento, sofre um processo vulcânico praticamente igual ao que ocorre no fundo dos oceanos.
 
A rachadura se abriu em 2005, quando um vulcão chamado Dabbahu entrou em erupção, derramou lava no local e começou a aumentar o tamanho da fenda nas duas direções. Em poucos dias o "buraco" já tinha praticamente o mesmo tamanho que tem hoje.

Maiores vulcões da Etiópia.
Rift Valley, a fissura que está se abrindo
Em um estudo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, os pesquisadores dizem que o objetivo era entender se o que está acontecendo na Etiópia acontece também no fundo dos oceanos, onde, dizem eles, é praticamente impossível ir.

Agora eles confirmaram que isso é verdade. Estudiosos da Etiópia, Estados Unidos, Inglaterra e França estão envolvidos no projeto.


A ficção científica voltou a virar realidade na semana passada, com um anúncio feito por cientistas da universidade de Oxford. Eles estão monitorando uma grande rachadura que surgiu na crosta do nosso planeta, depois de um terremoto ocorrido na África, em setembro do ano passado.

A rachadura está crescendo com uma velocidade sem precedentes e é a maior já vista em séculos. Com 60 quilômetros ela pode chegar ao Mar Vermelho, separando a Etiópia e a Eritréia do resto do continente africano e criando um novo oceano. Mais de 2,5 quilômetros cúbicos de lava incandescente já brotaram da rachadura, o suficiente para encher mil estádios de futebol

A situação lembra um filme de ficção científica da década de 1960, chamado "Uma Fenda no Mundo". No filme a crosta terrestre se rachava devido a uma explosão atômica subterrânea e o planeta acabava se fragmentando, apesar de todos os esforços dos cientistas para conter o avanço da rachadura.
Na vida real nada de tão radical deve acontecer. A fenda que apareceu na África é o resultado do movimento normal das chamadas placas tectônicas. O mundo em que vivemos é como uma grande bola de futebol, com a crosta sólida dividida em placas, como aquelas seções de couro que formam as bolas.
Essas placas deslizam umas de encontro às outras, provocando terremotos e criando novas cadeias de montanhas. Quando duas placas se separam um continente pode se fragmentar e um oceano surgir no meio. Foi assim que nasceu o Oceano Atlântico, quando a América se separou da África, há 200 milhões de anos

NASCIMENTO - O mesmo fenômeno está acontecendo agora perto da região conhecida como "o chifre da África". Para o cientista Tim Wright e sua equipe da universidade de Oxford, trata-se de uma oportunidade única de observar o nascimento de um novo mar, mapeando o avanço da rachadura com imagens do satélite europeu Envisat. A pesquisa foi publicada na famosa revista científica "Nature" e os dados preliminares indicam que a Etiópia e a Eritréia estarão separadas do resto da África dentro de um milhão de anos.
Daí que ninguém precisa se preocupar com as conseqüências desta fenda no mundo. A mudança climática global é muito mais urgente e pode afetar nossa civilização dentro de menos de 50 anos, ao contrário das mudanças geológicas que levam milênios para produzirem grande mudanças. Toda aquela região do oeste e noroeste africano sempre foi marcada por intensa atividade vulcânica.

Terremotos de origem vulcânica
Foi lá, num vale vulcânico chamado de Rift Valley pelos cientistas, que a espécie humana surgiu e se espalhou para o resto do mundo. Os paleontólogos que fazem pesquisas na região encontram camadas de cinzas depositadas por intensas erupções que aconteceram há milhões de anos.
Terremotos que causaram as fissuras e os dias 
Date - Events  - Magnitude 

14 Sep 2005 - 1 - 4.6
20 Sep 2005 - 2 - 5.5
21 Sep 2005 - 16 - 4.9
22 Sep 2005 - 12 - 4.9
23 Sep 2005 - 9 - 4.8
24 Sep 2005 - 29 - 5.6
25 Sep 2005 - 42 - 5.2
26 Sep 2005 - 9 - 5.2
27 Sep 2005 - 1 - 4.5
28 Sep 2005 - 5 - 5.1
29 Sep 2005 - 2 - 4.8
01 Oct 2005 - 1 - 4.5
02 Oct 2005 - 1 - 5.0
04 Oct 2005 - 1 - 4.5
Outra região semelhante, mas muito mais perigosa é o chamado Cinturão de Fogo do Pacífico, perto do sudeste asiático. Lá, a crosta terrestre está se abrindo no fundo do mar, o que provoca abalos submarinos capazes de gerar ondas gigantes, os tsunamis, como os que atingiram recentemente a Indonésia. Não há nada que a humanidade possa fazer para deter esses processos de movimentação da crosta do Planeta. As populações que moram nessas regiões geologicamente ativas podem apenas se precaver, instalando bóias de alerta contra tsunamis e evitando morar perto dos vulcões e das fendas em atividade, como esta da África.


Como cresce o fundo do mar

As placas que formam a crosta do nosso planeta flutuam como balsas em cima de um oceano de magma, ou rocha derretida a mais de mil graus de temperatura. Assim, sempre que uma fenda se abre, a lava brota do interior do planeta, preenchendo rapidamente a abertura. Quando a lava esfria, ela se solidifica formando uma nova crosta no lugar da que se partiu. O fundo do mar cresce deste modo, com a América do Sul e a África se afastando gradualmente, enquanto a rachadura no meio do oceano vai sendo preenchida com camadas de um novo solo marinho.

No caso da fenda na África, o novo solo formado no interior da fenda vai ficar abaixo do nível do mar, provocando a gradual invasão das águas do Mar Vermelho e formando um novo oceano. Isso faz com que a geografia do planeta mude gradualmente ao longo das eras. Se um viajante do tempo chegar na Terra, daqui a 250 milhões de anos, vai ter que desenhar um novo mapa do mundo. Porque provavelmente a Califórnia já terá se separado dos EUA, a Etiópia do resto da África e é provável até que a América Central tenha se fragmentado, criando um braço de mar a unir o Atlântico e o Pacífico. (JLC)

 

(Por Clélia Dahlem da Silva)